Raphael Bohne era natural de Imperatriz, mas há 15 anos morava em Fortaleza. Ele voltava de um congresso no Paraná no avião da Voepass que caiu e matou 62 pessoas em Vinhedo (SP).
Raphael Bohne era de Imperatriz, mas morava em Fortaleza — Foto: Reprodução/Redes sociais |
Ao menos um maranhense foi confirmado entre as vítimas da queda do avião da Voepass que matou 62 pessoas em Vinhedo, no interior de São Paulo. É o Raphael Bohne, natural de Imperatriz, que atualmente era empresário no Ceará.
Segundo familiares, Raphael estava com 35 anos. Era casado e deixou três filhos, um bebê de seis meses, uma menina de três anos e outra de nove. Saiu de Imperatriz aos 10 anos, quando foi morar em Belém e depois seguiu para Fortaleza, onde já morava há 15 anos.
Raphael Bohne estava em congresso, no Paraná — Foto: Reprodução/Redes sociais |
Na capital cearense, trabalhava atualmente na posição de gestor em duas empresas: uma de representação comercial de materiais de construção e outra de confecção de roupas.
Nos últimos dias, Raphael e outros três empresários do Ceará estavam no Paraná para participar de uma convenção de vendedores de produtos da empresa Ghel Plus, que produz pias, válvulas e lixeiras. A empresa é sediada no município de Ampére.
Raphael Bohne, Wlisses Dutra, Regiclaudio Freitas e Thiago Almeida estão entre vítimas do avião que caiu em Vinhedo — Foto: Reprodução |
Os empresários pegaram o voo que saiu do aeroporto de Cascavel às 11h58 com destino a Guarulhos (SP). Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), o voo ocorreu dentro da normalidade até as 13h20, mas a partir das 13h21 a aeronave não respondeu às chamadas da torre de São Paulo, nem declarou emergência.
Em nota, a Ghel Plus lamentou o ocorrido e afirmou que outros participantes da convenção estavam no avião.
"Com muita tristeza informamos que nesta hora o nosso empenho está voltado a prestar apoio aos familiares das vítimas que estão entrando em contato com o nosso grupo", publicou a empresa.
O grupo Incopisos e a Damme também emitiram nota lamentando a morte de Raphael, que era um representante comercial bastante reconhecido pela empresa e colegas de trabalho.
Um parente de Raphael está em São Paulo para fazer reconhecimento do corpo, que deve ser velado em Fortaleza, mas sem previsão de chegada.
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