Fernanda e o namorado “Cearense” e Pacovan |
Atendendo a uma ordem judicial, policiais civis da Superintendência de Homicídio e Proteção à Pessoa (SHPP) efetuaram a prisão de Fernanda Costa e do namorado dela, o madeireiro Francisco Heydyne do Nascimento, conhecido como ‘Cearense’, em um em um hotel na Avenida Litorânea, em São Luís, no fim da tarde de hoje, dia 10 de julho. O casal teria envolvimento com a execução do Josival Cavalcante da Silva, o Pacovan, ocorrida no mês passado no município de Zé Doca, dentro de um dos postos de combustíveis pertencente ao empresário.
Conforme investigação da PCMA, Fernanda que era ex-funcionária da vítima movimentava muito dinheiro em transações financeiras autorizadas por Pacovan durante mais de uma década. Ela desempenhava várias funções, incluindo a realização de pagamentos e a entrega de dinheiro em espécie. Portanto tinha um conhecimento íntimo sobre Josival sabendo quem eram seus inimigos, quem estava endividado e quais políticos, com ou sem mandato, tinham negócios com seu chefe. Além disso, Fernanda tinha em mente os nomes dos empresários, tanto pequenos quanto grandes, que estavam envolvidos em negociações. A confiança de Pacovan em Fernanda Costa era profunda, especialmente porque ela também ocupava o cargo de gerente no Posto Joyce, onde ele foi executado.
No entanto, há cerca de seis meses, o empresário passou a suspeitar de irregularidades financeiras nas contas bancárias de Fernanda, que, por sua vez, começou a exibir sinais de enriquecimento. A desconfiança aumentou quando ele e o namorado o “Cearense”, expandiram seus negócios na cidade.
Desde então Pacovan decidiu realizar uma espécie de prestação de contas interna, examinando o dinheiro sob o controle de Fernanda Costa. Foi então que ele descobriu um grande desfalque, o que levou ao rompimento entre eles. No entanto, Fernanda se comprometeu a reembolsar todo o dinheiro que estava faltando, sendo que o débito ficou parcelado em dez cheques. Pacovan deveria receber a primeira parcela exatamente no dia em que estava viajando de São Luís para Zé Doca, exatamente no dia em que foi assassinado.
As investigações seguem e o casal está à disposição da Justiça.
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