Nesta quinta-feira (17), a polícia apreendeu celulares da servidora e de sócios de uma construtora supostamente envolvida no esquema. Entenda.
Operação contra lavagem de dinheiro em São Luís — Foto: Divulgação/Polícia Civil |
Na manhã desta quinta-feira(17), uma empresa do ramo da construção civil, sócios e uma ex-servidora da Câmara Municipal de São Luís foram alvos de uma operação da Polícia Civil que investiga o crime de lavagem de dinheiro público.
O nome da servidora não foi informado pela polícia, mas as investigações apontam que ela é esposa de um vereador e não soube explicar a origem de R$ 110.000,00 que recebeu de uma construtora, que ela não tinha vínculo. Na época, o salário dessa servidora, como comissionada na Câmara, era de apenas R$ 2.541,59.
A construtora, segundo a polícia, supostamente faz parte de um esquema que visa desviar recursos por meio de contratos com entes públicos. Além da empresa, um funcionário e os filhos do dono da empresa também foram alvo da operação que cumpriu seis mandados de busca e apreensão.
Segundo a delegada Katherine Chaves, chefe da Superintendência Estadual de Prevenção e Combate à Corrupção (SECCOR), agora serão analisados os documentos e os aparelhos celulares apreendidos para entender de que forma o esquema funcionava e indiciar possíveis criminosos.
Até o momento, as investigações já comprovaram algumas transações financeiras incompatíveis com a capacidade econômica da construtora, por meio de um relatório financeiro expedido pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF).
O relatório do COAF apontou que a maior parte dos recursos recebidos na conta da empresa foram provenientes de entes da administração pública, havendo indícios de movimentação relacionada a atividade ilícita, o que pode configurar desvio de valores recebidos de órgãos públicos.
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