Foram quase 4 horas sem energia em todo o Brasil. Pouco tempo para o apocalipse (como dizem os memes espalhados nas redes sociais), mas o suficiente para provocar um (pequeno) caos em muitos setores.
O comércio foi o setor que mais reclamou de imediato. Lojas de rua, shoppings centers, centros comerciais de bairro… Todo mundo ficou sem energia e, em muitos casos, sem ter como vender. Com todo o estoque registrado eletronicamente, foi impossível comercializar qualquer coisa.
Acrescente a isso o fato de muitos estabelecimentos precisarem da energia para a produção, como caso de lanchonetes, restaurantes e cafeterias. Muitos clientes tiveram que suportar a fome até o pedido ficar pronto.
Em estabelecimentos fechados, onde o ar-condicionado é responsável pela climatização, o jeito foi abrir as janelas. Onde isso não foi possível, o pessoal acabou sendo liberado pela chefia para ir embora e, quem sabe, voltar mais tarde. Escolas e universidades liberaram os alunos, já que o calor em certas regiões está insuportável.
Cidades que tem o metrô como um dos principais meios de transporte tiveram longas filas de passageiros e muita gente atrasada para compromissos, seja o trabalho ou outro evento qualquer. Não há registros de problemas em aeroportos e rodoviárias, como atraso de viagens, mas em algumas partes do país, serviços ficaram indisponíveis nestes espaços por um tempo.
Na área da saúde, hospitais de grande complexidade que trabalham com geração própria de energia, não tiveram problemas. Mas houveram unidades de saúde que deixaram de realizar consultas e exames pela falta de energia. Os pacientes terão que remarcar os serviços.
Nem mesmo as operadoras de telefonia passaram ilesas. Durante boa parte da manhã desta terça-feira, várias pessoas perceberam que as redes móveis ficaram inacessíveis, até mesmo para chamadas locais comuns.
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