O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), comentou na terça-feira (1º), em entrevista à TV 247, que não vê problemas no fato de o ex-presidente Lula, pré-candidato do PT à Presidência da República, ter dois palanques de apoio no Maranhão.
O petista tem sido disputado pelos pré-candidatos a governador do PSDB, vice-governador Carlos Brandão – que migrará para o PSB antes das eleições -, e do PDT, senador Weverton Rocha.
Em sua maioria, os petistas maranhenses advogam a tese de aliança com Brandão, que também tem o apoio do próprio Dino. Mesmo assim, Weverton deve manter a intenção de também dar palanque ao ex-presidente.
“Desejo que o ex-presidente Lula tenha a maior vitória possível no Maranhão. Eu separo as duas coisas: acho que todos que queiram apoiar o ex-presidente Lula devem ser bem vindos, em todos estados, porque precisamos derrotar o Bolsonaro, e não é uma luta batalha simples. E, ao mesmo tempo, temos essa luta aqui no Maranhão para que nós possamos dar continuidade ao processo de mudanças no nosso estado, constituição de redes inéditas de cidadania e de direitos”, disse o governador.
O socialista também revelou que ainda não desistiu de dialogar sobre um “entendimento” com o senador pedetista, que ele considerou um “dissidente”.
“Houve uma dissidência no nosso grupo, liderada pelo senador Weverton [Rocha]. Nós ainda estamos dialogando, conversando. Eu próprio sou sempre um militante do otimismo, da fé, de que a gente vai conseguir de algum modo um entendimento, porém mais adiante, temos até as convenções para isso”, comentou.
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