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sábado, 20 de março de 2021

Primeiro caso da Covid-19 no Maranhão completa um ano



Doze meses depois do registro do primeiro caso da covid-19, o Maranhão chega, neste sábado (20), à marca de 5.603 mortos e vive a pior fase da doença, com pico de internações e com ritmo lento de vacinação. Para tentar frear o vírus, prefeitos e governador voltaram a adotar restrições rígidas. Especialistas afirmam que ainda não há controle sobre a pandemia.

Até esta sexta feira,19, foram registradas 5.603 mortes, conforme Boletim divulgado pela Secretaria de Saúde do estado. No Brasil o painel de dados do Ministério da Saúde, são 290.314 mortes. Desde que ocorreu a primeira morte pela doença, o Maranhão perdeu o equivalente à população da cidade de Luis Domingues e duas vezes mais que a população da cidade de Junco do Maranhão.

Lenta vacinação

A urgente vacinação de toda a população é vista como a única estratégia para começar a mudar esse cenário. É o que indicam as experiências de outros países. Estudos de instituições científicas de Israel revelam que os casos e hospitalizações por conta da doença caíram drasticamente em apenas algumas semanas entre os vacinados com a primeira dose.

Em um deles, do Instituto de Ciência Weizmann, os pesquisadores descobriram que o número de novos casos caiu 41% em comparação com três semanas antes. A pesquisa partiu das estatísticas nacionais de saúde para pessoas com 60 anos ou mais que receberam a vacina da Pfizer/BioNTech. Israel se tornou uma espécie de laboratório mundial para o combate à covid-19 devido à velocidade de sua campanha de vacinação. O tamanho desse impacto, no entanto, ainda precisa ser determinado.

Nos Estados Unidos, mais de 100 milhões de pessoas foram vacinadas.

No Brasil, o atraso nas compras de vacina, insumos e no registro dos produtos, além da falta de uma coordenação nacional da logística, preocupam os especialistas. Enquanto outros países têm uma ação efetiva para controlar a pandemia com as campanhas de vacinação, o Brasil vive a angústia da falta de imunizantes. Até o momento 11.492.854 pessoas receberam ao menos uma dose da vacina, apenas 5,43% da população.

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