A partir de agora, a vacina se torna mais uma esperança para cientistas no mundo todo, que correm contra o tempo para criar uma forma de imunização.
Em parceria com a empresa de biotecnologia BioNTech, o laboratório Pfizer anunciou nesta semana resultados positivos no desenvolvimento de uma vacina contra a Covid-19. Se tudo der certo, 100 milhões de doses serão produzidas até o final deste ano e 1,2 bilhão em 2021.
O estudo
O estudo foi realizado com 45 adultos saudáveis com idade entre 18 e 55 anos.
O grupo foi dividido para receber três diferentes concentrações da imunização ou placebo em duas doses, em um intervalo de três semanas.
Segundo a BioNTech, foi possível constatar que, após 28 dias, pessoas que receberam duas doses da vacina desenvolveram níveis mais altos de anticorpos para a doença em relação a outros pacientes que já estavam em recuperação.
No entanto, o que ainda não se sabe é se a quantidade de anticorpos gerada é capaz de imunizar as pessoas contra a Covid-19.
Além disso, alguns feitos colaterais como febre e dor no local da aplicação foram percebidos, mas a hospitalização não foi necessária. A partir de agora, a vacina se torna mais uma esperança para cientistas no mundo todo, que correm contra o tempo para criar uma forma de imunização. O próximo passo são os testes clínicos em voluntários, que serão realizados nos Estados Unidos.
Vacina de Oxford
Na última semana, o Ministério da Saúde anunciou uma parceria entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a biofarmacêutica AstraZeneca para compra de lotes e transferência de tecnologia da vacina para Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford.
De acordo com a Fiocruz, é possível que a produção da vacina de Oxford comece ainda em dezembro deste ano no Brasil, caso o medicamento tenha eficácia comprovada.
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