A Polícia Civil identificou o corpo de uma mulher encontrada nesta segunda-feira (13), ao lado da TV Universitária, que fica dentro da Cidade Universitária da UFMA, em São Luís. A vítima, que é negra, se chamava Rosiane Costa e tinha 45 anos.
A vítima também era professora municipal em um povoado chamado Itamatatiua, em Alcântara, na região metropolitana, mas morava em São Luís, no bairro São Cristóvão. Ela também não era casada e não tinha filhos.
No local do crime, os peritos encontraram Rosiane com o vestido rasgado e com marcas de agressão nos olhos e na boca. Segundo os investigadores, há fortes indícios de que ela foi espancada até a morte.
“Ela foi bastante agredida na boca, no olho, mas há indícios de que ela possa ter sido esganada e essa poderia ser a causa da morte, mas isso só o exame médico legal vai confirmar”, contou o delegado Arthur Benazzi.
Os indícios também apontam que Rosiane entrou no campus ainda viva no carro do assassino e que os dois teriam encostado no local do crime para namorar. Porém, ainda não há indícios de que houve estupro.
“O corpo estava semi despido, com os seios de fora e tudo indica que ela estava acompanhada de uma pessoa dentro de um carro. Pode ser que tenha havido alguma discussão e ele tenha a arrancado de dentro do veículo… possivelmente já morta. Vamos analisar os laudos, tanto do IML, quanto do ICRIM, para estabelecer a dinâmica desse crime”, declarou a delegada da Mulher, Viviane Fontenelle.
No local do crime não há câmeras por perto, mas há em outros pontos do campus e o sistema de monitoramento deve ser fundamental nas investigações. Os policiais estão analisando as imagens do circuito de segurança para tentar identificar o carro do assassino.
O crime aconteceu a menos de 200 metros de um posto da Polícia Militar (PM) que funciona dentro da cidade universitária. Em 2017, um convênio com a PM para patrulhamento no campus foi firmado, após vários casos de estupro. Um ano antes, o estudante Kevin Rodrigues foi assassinado a facadas por assaltantes dentro de um banheiro do Centro de Ciências Humanas (CCH).
Do G1,MA
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