Foto: Divulgação/ Corpo de Bombeiros |
Mais de vinte cidades estão em situação de emergência e quase outras vinte em situação de risco. Nos últimos dias, mais seis municípios do estado decretaram situação de emergência por conta das chuvas. Apesar do volume de chuvas serem considerado abaixo dos registrados na ultima semana de março, as chuvas fortes continuam.
Segundo o Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão, 25 municípios maranhenses já enviaram decreto de Situação de Emergência para conhecimento da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil. São eles: Santo Amaro, Santa Helena, Boa Vista do Gurupi, Itaipava do Grajaú, Formosa da Serra Negra, Barão de Grajaú, Nina Rodrigues, Sítio Novo, Icatu, Alto Alegre do Pindaré, Paço do Lumiar, Araioses, São José de Ribamar, Timon, Conceição do Lago Açu, Imperatriz, Pinheiro, Araguanã, Turilândia, Tutóia, Carutapera, Luís Domingues, Presidente Sarney, Pindaré Mirim e São João do Caru.
Alguns deles já tiveram a situação de emergência reconhecida, sumariamente, pela Secretaria Nacional da Defesa Civil e passarão a receber assistência do Governo Federal. São eles: Santo Amaro, Boa Vista do Gurupi, Timon, Formosa da Serra Negra, Alto Alegre do Pindaré, Santa Helena, Araguanã e Imperatriz. Outros 17 municípios e regiões afetadas, já receberem atendimentos e seguem monitorados diretamente pela Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil do Maranhão.
“Quarenta e três municípios que decretaram situação de emergência. Desse total, dezessete ainda não fizeram registro no Sistema Integrado de Informações Sobre Desastre, que é gerido pela Secretaria Nacional de Defesa Civil. Esse procedimento é importantíssimo porque coloca em alerta todo o Sistema Nacional de Defesa civil que começa, claro, com os municípios e passa também pela nossa coordenadoria de Proteção Defesa Civil que é orgânica ao Corpo de Bombeiros”, explicou o comandante do Corpo de Bombeiros, Cel Celio Roberto.
Quinhentos bombeiros estão envolvidos nas operações. E o número de pessoas desabrigadas chega a mil. “O quantitativo de famílias tem variado porque alguns rios já começaram a recuar em seu nível. Com isso a gente já tem algumas famílias voltando para suas casas. Agora é importante lembrar que nós temos desabrigados, que são aqueles que são deslocados de suas residências para algum abrigo do município, e temos também aquelas pessoas que estão desalojadas, que também saíram de suas residências, mas que estão na casa de parentes ou até na casa de amigos. Juntando esse número a gente aproximadamente mil pessoas que estão fora de suas casa”, informou Cel. Celio Roberto.
No primeiro trimestre o índice de chuvas foi superior ao registrado em todo o ano de 2012 e apenas no mês de março só na capital, choveu quase o dobro do que o registrado no mesmo período do ano passado. A previsão do núcleo Geoambiental da Uema é que o volume de chuvas continue assim até o mês de julho.
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