De 1º a 30 de novembro, acontece a II Etapa da Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa. No Maranhão e nos outros oito estados que compõem a região Nordeste, desde o ano passado apenas os rebanhos bovinos e bubalinos de até 24 meses são vacinados na segunda etapa, atendendo uma solicitação do Governo do Maranhão ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Essa medida representa uma economia de quase R$ 9 milhões para os criadores maranhenses, considerando o valor atual da vacina, tendo em vista que, nesta etapa, apenas 3,1 milhões de cabeças de até 24 meses, de gado bovino e bubalino, precisarão ser vacinadas, em vez do rebanho total de 8 milhões, alcançando a marca de segundo maior rebanho do nordeste. O novo regime de vacinação visa o estado livre de aftosa sem vacinação até 2020.
Na segunda etapa da vacinação contra febre aftosa de 2017, realizada em novembro do ano passado, o Maranhão conquistou 98,03% do rebanho imunizado, chegando ao quinto recorde seguido desde 2015.
O presidente da Aged, Sebastião Anchieta, ressaltou que o Maranhão já possui status de livre da aftosa com vacinação e essa segunda etapa diferenciada, além de propiciar economia para os criadores, também representa mais um importante passo para o status livre da febre aftosa sem vacinação.
“Estamos iniciando mais uma etapa de vacinação, a segunda nesse novo regime, que é bem mais benéfico ao criador. Já possuímos status de livre da febre aftosa com vacinação e continuaremos trabalhando firme para continuar alcançando resultados vacinais exitosos e deixar os rebanhos maranhenses livre da febre aftosa”, ecplicou o presidente da Aged.
Outra medida a ser ressaltada nesse novo regime de vacinação se trata da atualização obrigatória de rebanho, pois além da comprovação de vacinação para os criadores que vacinarem, todos os criadores devem obrigatoriamente comparecer a Aged em que sua propriedade está cadastrada para atualizar seus dados de rebanho, mesmo os criadores que possuírem animais com faixa etária acima de 24 meses.
A mudança no regime de vacinação reflete a eficiência do Estado no trabalho pela sanidade do rebanho e é fruto do esforço conjunto da defesa agropecuária e dos produtores. Os reflexos desse esforço são demonstrados a cada recorde de vacinação alcançado. Além disso, a economia proporcionada ao criador nesta etapa, garante a oportunidade de investir em outros aspectos importantes para o rebanho, como manejo, nutrição e mesmo no combate a outras doenças, como brucelose e tuberculose. Sendo uma medida que valoriza o gado maranhense em geral e o torna ainda mais competitivo.
Primeira Etapa
Na primeira etapa realizada de 1º de maio a 15 de junho, foram imunizados 97,73% de todo o rebanho bovino e bubalino do Maranhão contra febre aftosa, onde pelo quarto ano consecutivo, o Estado manteve os resultados acima de 97%.
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