Alberto Marques,Adilson Dourado e Sandra Nascimento foram os últimos candidatos pela região do Litoral Maranhense. Estas informações, a partir de levantamento realizado pelo Blog do Neto Weba com professores e estudantes da politica local, revelam muito de nosso descaso (incompetência?) em formar, privilegiar, construir consenso e acreditar nas lideranças locais. Revela muito do atraso do Litoral, que há 80 anos não consegue eleger um deputado estadual – e, assim, segue crescendo tal qual ‘crina’ de cavalo: para baixo.
No embate político tupiniquim, em regra, a região não é lembrada – fora raras exceções, e pingadas (restos de) emendas parlamentares que mais servem para amarrar prefeitos e lideranças ‘pedintes’ com vistas ao pleito seguinte.
O litoral maranhense não tem voz, nem se faz ouvir em seus pleitos estratégicos, que vão de demandas nas áreas de infraestrutura à saúde pública. Nem tampouco, por consequência, somos presença ativa na discussão de temas de interesse como as reformas da previdência e tributária – entre outras.
Para 2018, um nome se apresenta, na condição de pré-candidato, a fim de quebrar a escrita com a proposta de colocar a região no mapa da política nacional. Airton Marques,médico,pré candidato pelo Solidariedade, mais de 20 anos prestando serviço na região,pai e residente na cidade de Carutapera. Em 2016 Doutor Airton foi candidato a prefeito em Carutapera recebendo 2.479votos.
É hora de avaliar o que cada um pode, e quer, oferecer ao nosso litoral, ao estado e ao país, suas respectivas viabilidades eleitorais, projetos e discursos. É hora de nos darmos as mãos – e sermos pragmáticos, deixando de lado ranços e disputas menores.
É hora inverter a lógica percebida nas últimas eleições, quando, em média, 70% dos votos da região para deputado estadual se perderam nas mãos, e bolsos, de candidatos de outras paragens – que fagueiros levaram os sufrágios e as esperanças, sem quase nada oferecer em troca durante os 4 anos seguintes.
Vem aí mais uma eleição – que saibamos aproveitar o momento. A hora é agora.
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