A Polícia Federal confirmou ainda a prisão de dois brasileiros que estavam na embarcação.
SÃO JOSÉ DE RIBAMAR – A Polícia Federal revelou, na tarde deste domingo (20), que a embarcação com 25 imigrantes africanos, encontrada no cais de São José de Ribamar, tinha como destino a cidade de Natal (RN). Em entrevista à Agência Brasil, o delegado Robério Chaves informou que, da capital potiguar, o grupo pretendia chegar ao Rio de Janeiro e a São Paulo, onde procurariam emprego.
"Eles vieram tentar a sorte, encontraram lá um intermediário e pagaram cerca de mil euros para fazer esse trajeto", informou Robério. A Polícia Federal informou ainda que os dois brasileiros resgatados na embarcação foram presos em flagrante e serão processados por transporte internacional ilegal de pessoas.
Os imigrantes são de nacionalidades diferentes: do Senegal, da Nigéria, da Guiné, de Serra Leoa e do Cabo Verde. São homens com idades entre 19 e 35 anos em busca de trabalho e melhores condições de vida. Eles teriam ficado 35 dias à deriva no mar em uma embarcação precária.
Os imigrantes estão abrigados em um ginásio de São Luís e tentam regularizar a entrada no país. Uma equipe multidisciplinar do Centro Estadual de Apoio às Vítimas presta apoio psicológico no local. A documentação e o pedido de refúgio serão analisados pelo Ministério da Justiça.
Entenda o caso
Uma embarcação, com imigrantes de vários países do continente africano, foi encontrada no litoral maranhense, no fim da noite desse sábado (19). Equipes da Capitania dos Portos do Maranhão (CPMA) levaram o barco para o Cais de São José de Ribamar, na Região Metropolitana de São Luís.
A primeiras informações oficiais dão conta de que a embarcação estava avariada e de que não havia crianças ou mulheres entre os viajantes. Quando o barco chegou ao cais de São José de Ribamar, equipes médicas do Corpo de Bombeiros, além de equipes da Polícia Federal e Militar já estavam aguardando os imigrantes.
De acordo com o coronel Aritanã Lisboa, responsável pelo comando do Policiamento Metropolitano Área 2 (CPAM II), todos os imigrantes receberam atendimento médico, alguns foram levados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), do bairro Araçagi.
Imirante, Com Informações da Agência Brasil
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