O Governo do Maranhão continua o trabalho de apoio às famílias desabrigadas e desalojadas depois das fortes chuvas da semana passada no interior do Estado. Marajá do Sena, Pedreiras e Trizidela do Vale são as cidades mais atingidas com as chuvas até o momento e contam com monitoramento permanente do Corpo de Bombeiros, por meio da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil.
Uma força-tarefa formada por várias secretarias e órgãos da gestão estadual atua de forma coordenada para o apoio aos desabrigados desde os primeiros dias das fortes chuvas, aplicando o Plano de Contingência para desastres relacionados às chuvas.
Por causa do risco de enchentes nas cidades de Trizidela do Vale e Pedreiras, a Defesa Civil mantém uma equipe 24 horas para garantir a pronta intervenção em caso de necessidade.
Marajá do Sena
No município de Marajá do Sena, segundo a Defesa Civil, a situação de emergência já foi reconhecida pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, depois que o Governo do Estado e a Prefeitura da cidade enviaram relatório ao órgão.
Até o momento, 401 pessoas estão desalojadas e duas pessoas estão desabrigadas. No total, 114 imóveis foram afetados pela enxurrada, além da prefeitura, da escola e da igreja da cidade.
"A articulação entre os órgãos estaduais e municipais, momentos após a enxurrada ocorrida no município de Marajá do Sena, possibilitou um gerenciamento eficiente do desastre permitindo, portanto, o apoio e suporte necessário aos afetados", conta o coordenador adjunto de Proteção e Defesa Civil, major Jairon Moura.
As famílias desalojadas foram realocadas em casas de familiares e vizinhos. As duas pessoas desabrigadas estão sendo assistidas pela prefeitura de Marajá do Sena.
Fesma
Três equipes da Força Estadual de Saúde (Fesma) estão prestando assistência às famílias deste o último sábado (31).
As equipes de saúde são responsáveis por ações de imunização e também por instruir os moradores e agentes de saúde locais sobre a importância da atenção a sinais e sintomas como febre de início súbito, cefaleia, mialgia, vômitos, prostração, diarreias, dispneia e ferimentos, muito comuns em situações de inundações.
“As equipes continuam em Marajá do Sena porque, com relação a saúde da população, a parte de mais risco é quando as águas baixam porque deixam detritos que funcionam como fonte de contaminação. Então, no momento da inundação, o perigo são os acidentes. Depois da inundação, depois que as águas baixam, a gente ainda tem aquilo que chamamos de janela de risco, que está relacionado à questão de contaminação”, conta o secretário de Estado de Políticas Públicas, Marcos Pacheco.
“Geralmente, de cinco a sete dias podem aparecer doenças diarreicas e doenças febris; e é nesse momento que é importante a presença da Fesma, exatamente por isso que eles estão lá com a ordem de continuar esse trabalho de monitoramento”, completa o secretário.
Acesso
Equipes da Secretaria Estadual de Infraestrutura permanecem trabalhando para a breve recuperação das pontes de acesso a povoados da zona rural que foram levadas pela chuva.
“Ainda no sábado, fizemos a recuperação da estrada que havia sido cortada, recuperando a trafegabilidade da via e iniciamos novas providências para a recuperação das pontes. Aumentamos o número de equipamentos e homens trabalhando nas estradas e também dentro dos municípios, auxiliando nas demandas das gestões municipais a procederem a limpeza e desobstrução das vias urbanas”, conta o secretário de Estado de Infraestrutura, Clayton Noleto.
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