Fonte: Secap
“A nossa farda é a nossa segunda pele. Ela é muito mais do que botões, tecido e linhas”, diz a segundo sargento Ana Paula Martins Rodrigues, 44 anos, 23 deles dedicados à Polícia Militar do Maranhão. A soldado Érika Alves, 29 anos, que está há apenas dois anos na corporação, concorda: “Nada me dá mais satisfação do que vestir a minha farda e sair para o trabalho, todos os dias”.
Mas o que há de tão fascinante na profissão? Para as duas agentes de segurança, além da estabilidade e progressão financeira, é a vocação desenvolvida no exercício diário que apaixona e faz valer a pena concorrer a uma das 1.214 vagas disponíveis por meio do concurso aberto pelo Governo do Maranhão. As provas estão previstas para o dia 17 de dezembro deste ano e as inscrições poderão ser feitas até o dia 27 de novembro.
De acordo com a sargento Ana Paula, esse é o melhor momento para ingressar na PMMA. Além da oportunidade de emprego em meio à crise, os recentes investimentos do Governo do Estado em equipamentos, armas, viaturas e promoções trouxeram melhores condições de trabalho.
“A partir do momento que o Governo tem a sensibilidade de equipar a instituição de segurança pública, o Estado tem condições de responder adequadamente à criminalidade, à violência, e isso se reflete de forma positiva na sociedade”, ressalta.
Ana também elogia os concursos: “É importantíssimo que os concursos continuem acontecendo porque embora eu já esteja pendurando o meu coturno, preciso passar esse bastão para novas turmas”.
Renovação
A sargento comemora, ainda, a renovação da tropa com a chegada de novas policiais mulheres. “A gente fica muito feliz com as mulheres que entram na Polícia Militar. As novas mulheres chegam mais empoderadas, aprendo muito com as recém-incluídas. São pessoas que já chegam mais preparadas, com curso superior e uma visão mais ampla da sociedade”, diz.
Em 1994, ano em que Ana Paula entrou para a corporação, a situação era bem diferente. Havia a Companhia Feminina, onde se reuniam todas as mulheres para atuar em funções exclusivamente administrativas ou com limitações na atuação policial.
Se antes as policiais mulheres não podiam portar armas ou dirigir viaturas, hoje as agentes têm espaço para exercer livremente as funções de segurança. Ana Paula acompanhou essas mudanças, com a extinção da Companhia em 2001 e incorporação das policiais às demais unidades operacionais.
Com formação acadêmica em Serviço Social, a sargento também reconhece a evolução da corporação diante das transformações sociais. “Eu estava no quarto período do curso ao ingressar na PM quando me deparei com uma formação militar com resquícios do militarismo do Golpe de 1964, fato que foi um choque para mim”, conta. O que foi mudando, especialmente nos últimos anos com o novo modelo de formação.
Com o apoio dos colegas e a paixão pela profissão que crescia a cada dia, Ana Paula continuou a fazer parte da tropa, uma decisão da qual não se arrepende. “Ser policial militar é algo que me traz uma satisfação muito grande. A paixão que eu tenho pela minha família de sangue é a mesma que eu tenho pela Polícia Militar”, frisa.
Demasiadamente humano
“Falam que a Polícia Militar é truculenta, mas a gente sente na pele o sofrimento das famílias das vítimas, das pessoas, durante uma ocorrência. Temos emoções, somos seres humanos”, diz Érika Alves, membro da corporação desde 2015, quando os aprovados no último concurso para a PMMA foram convocados.
A serviço na Companhia de Polícia Militar de Turismo Independente (CPTur Ind), Érika conta que foram a identificação com a carreira policial e a busca por estabilidade profissional que a levaram a entrar para a polícia. “Minha expectativa era das melhores e se cumpriu tudo aquilo que eu esperava”, diz.
Os benefícios da profissão são muitos e passam, principalmente, pela satisfação pessoal. “Acho que ser policial é uma vocação. A profissão é árdua, mas não tem satisfação igual a essa, a da sensação do dever cumprido”, explica.
“Por detrás dessa farda tem um ser humano, tem um coração, tem emoções”, afirma Érika, convidando a todos os interessados em fazer parte da Polícia Militar para prestar o concurso. “Com certeza vão adorar, assim como eu não conhecia a carreira policial e agora conheço e amo tanto”.
“A gente se apaixona pelo o que a gente faz. Quando eu visto a farda e saio para as ruas, eu já vou com o coração. Quando a gente faz algo que a gente ama, não tem comparação, é um papel ótimo”, conclui Érika.
Sobre o concurso
Com inscrições abertas até 27 de novembro (18h, no horário de Brasília) no site do Cespe (www.cespe.unb.br/concursos/pm_ma_17), o concurso oferece vagas para 1º Tenente do Quadro de Oficiais de Saúde da Polícia Militar (nível superior) e para o cargo de Soldado do Quadro de Praça (nível médio).
As provas serão aplicadas em São Luís, Imperatriz e Caxias, em locais e horários a serem divulgados.
O concurso é válido por dois anos, podendo ser prorrogado por igual período, contados a partir da data de homologação.
“A nossa farda é a nossa segunda pele. Ela é muito mais do que botões, tecido e linhas”, diz a segundo sargento Ana Paula Martins Rodrigues, 44 anos, 23 deles dedicados à Polícia Militar do Maranhão. A soldado Érika Alves, 29 anos, que está há apenas dois anos na corporação, concorda: “Nada me dá mais satisfação do que vestir a minha farda e sair para o trabalho, todos os dias”.
Mas o que há de tão fascinante na profissão? Para as duas agentes de segurança, além da estabilidade e progressão financeira, é a vocação desenvolvida no exercício diário que apaixona e faz valer a pena concorrer a uma das 1.214 vagas disponíveis por meio do concurso aberto pelo Governo do Maranhão. As provas estão previstas para o dia 17 de dezembro deste ano e as inscrições poderão ser feitas até o dia 27 de novembro.
De acordo com a sargento Ana Paula, esse é o melhor momento para ingressar na PMMA. Além da oportunidade de emprego em meio à crise, os recentes investimentos do Governo do Estado em equipamentos, armas, viaturas e promoções trouxeram melhores condições de trabalho.
“A partir do momento que o Governo tem a sensibilidade de equipar a instituição de segurança pública, o Estado tem condições de responder adequadamente à criminalidade, à violência, e isso se reflete de forma positiva na sociedade”, ressalta.
Ana também elogia os concursos: “É importantíssimo que os concursos continuem acontecendo porque embora eu já esteja pendurando o meu coturno, preciso passar esse bastão para novas turmas”.
Renovação
A sargento comemora, ainda, a renovação da tropa com a chegada de novas policiais mulheres. “A gente fica muito feliz com as mulheres que entram na Polícia Militar. As novas mulheres chegam mais empoderadas, aprendo muito com as recém-incluídas. São pessoas que já chegam mais preparadas, com curso superior e uma visão mais ampla da sociedade”, diz.
Em 1994, ano em que Ana Paula entrou para a corporação, a situação era bem diferente. Havia a Companhia Feminina, onde se reuniam todas as mulheres para atuar em funções exclusivamente administrativas ou com limitações na atuação policial.
Se antes as policiais mulheres não podiam portar armas ou dirigir viaturas, hoje as agentes têm espaço para exercer livremente as funções de segurança. Ana Paula acompanhou essas mudanças, com a extinção da Companhia em 2001 e incorporação das policiais às demais unidades operacionais.
Com formação acadêmica em Serviço Social, a sargento também reconhece a evolução da corporação diante das transformações sociais. “Eu estava no quarto período do curso ao ingressar na PM quando me deparei com uma formação militar com resquícios do militarismo do Golpe de 1964, fato que foi um choque para mim”, conta. O que foi mudando, especialmente nos últimos anos com o novo modelo de formação.
Com o apoio dos colegas e a paixão pela profissão que crescia a cada dia, Ana Paula continuou a fazer parte da tropa, uma decisão da qual não se arrepende. “Ser policial militar é algo que me traz uma satisfação muito grande. A paixão que eu tenho pela minha família de sangue é a mesma que eu tenho pela Polícia Militar”, frisa.
Demasiadamente humano
“Falam que a Polícia Militar é truculenta, mas a gente sente na pele o sofrimento das famílias das vítimas, das pessoas, durante uma ocorrência. Temos emoções, somos seres humanos”, diz Érika Alves, membro da corporação desde 2015, quando os aprovados no último concurso para a PMMA foram convocados.
A serviço na Companhia de Polícia Militar de Turismo Independente (CPTur Ind), Érika conta que foram a identificação com a carreira policial e a busca por estabilidade profissional que a levaram a entrar para a polícia. “Minha expectativa era das melhores e se cumpriu tudo aquilo que eu esperava”, diz.
Os benefícios da profissão são muitos e passam, principalmente, pela satisfação pessoal. “Acho que ser policial é uma vocação. A profissão é árdua, mas não tem satisfação igual a essa, a da sensação do dever cumprido”, explica.
“Por detrás dessa farda tem um ser humano, tem um coração, tem emoções”, afirma Érika, convidando a todos os interessados em fazer parte da Polícia Militar para prestar o concurso. “Com certeza vão adorar, assim como eu não conhecia a carreira policial e agora conheço e amo tanto”.
“A gente se apaixona pelo o que a gente faz. Quando eu visto a farda e saio para as ruas, eu já vou com o coração. Quando a gente faz algo que a gente ama, não tem comparação, é um papel ótimo”, conclui Érika.
Sobre o concurso
Com inscrições abertas até 27 de novembro (18h, no horário de Brasília) no site do Cespe (www.cespe.unb.br/concursos/pm_ma_17), o concurso oferece vagas para 1º Tenente do Quadro de Oficiais de Saúde da Polícia Militar (nível superior) e para o cargo de Soldado do Quadro de Praça (nível médio).
As provas serão aplicadas em São Luís, Imperatriz e Caxias, em locais e horários a serem divulgados.
O concurso é válido por dois anos, podendo ser prorrogado por igual período, contados a partir da data de homologação.
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